viernes, 26 de julio de 2013

Nota de falecimento – Companheiro Osmir Venuto da Silva ... FRDDP-BRASIL

Nota de falecimento

Companheiro Osmir Venuto da Silva

14/10/1952 – 23/07/2013


É com profundo pesar e emoção que comunicamos o falecimento, no início da noite de 23 de julho, do Companheiro OSMIR VENUTO DA SILVA, operário da construção, presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Construção de Belo Horizonte e Região, diretor da Federação dos Trabalhadores da Construção e do Mobiliário de Minas Gerais e dirigente-fundador da Liga Operária.

Vitimado por problemas cardíacos, o Companheiro Osmir Venuto nos deixa exemplos de firmeza, humildade, dedicação, trabalho incansável, solidariedade e combatividade.

Nascido no interior de Minas Gerais, em Açucena, passou a infância e a juventude na antiga “Vila dos Marmiteiros”, na região do bairro Padre Eustáquio, BH, onde forjou seu caráter de rebeldia e indignação a todas injustiças contra os pobres.

O Companheiro Osmir participou ativamente na “Rebelião dos Pedreiros”, a Grande Greve realizada em 1979 em Belo Horizonte, e dedicou a maior e mais profícua parte de sua vida a luta da classe operária, contra a exploração e opressão. Empenhou-se como poucos pela construção de um movimento sindical classista e combativo, no combate implacável ao oportunismo.

Defendeu e atuou decisivamente para a construção e fortalecimento da Aliança Operário-Camponesa, apoiou sem reservas a luta dos camponeses contra o latifúndio, por terra, pão, justiça e uma nova democracia.

Como dirigente sindical classista, combateu o corporativismo, defendeu a unidade e luta das classes trabalhadoras do campo e cidade contra seus inimigos de classe: a grande burguesia, o latifúndio e o imperialismo.

Dirigiu por mais de duas décadas o Marreta que, junto da Liga Operária, se desenvolveu e consolidou como um dos sindicatos mais combativos do país.

Prestou toda a solidariedade e participou de mobilizações nacionais contra as privatizações, contra as reformas antipovo e antioperárias impostas pelos governos, contra a opressão e repressão policial dos operários das obras do PAC e dos megaeventos (copa e olimpíadas). Denunciou e combateu a exploração de trabalho escravo em inúmeros canteiros de obras.

Estimulou a formação técnica e política dos operários da construção em Belo Horizonte e região sendo um grande entusiasta da Escola Popular Orocílio Martins Gonçalves e da promoção de seminários e cursos de formação política pelos quais passaram centenas de trabalhadores da construção. Também não poupou esforços no apoio a criação de Escolas Populares no campo.

Apoiou tomadas urbanas de terrenos como a Vila Corumbiara (Barreiro) e Vila Bandeira Vermelha (Betim) entre outras, a construção de moradias populares no regime de mutirão em bairros proletários, a luta da juventude trabalhadora e estudantil.

Uniu-se solidamente aos camponeses em luta pela terra, visitou áreas camponesas. Em todas as assembleias do Marreta, chamava a atenção para a necessidade de a classe operária apoiar decididamente a Revolução Agrária e salientava que grande parte dos operários da construção veio do campo, expulsos pelo latifúndio. Ele foi um grande apoiador e divulgador da produção nas áreas. Estimulou a ida de delegações de operários ao campo para trabalhar e viver com os camponeses e organizou, através do Marreta, grupos de operários para promover trabalho coletivo com camponeses na construção de casas, pontes e outras benfeitorias. Foi assim, um persistente edificador da aliança operário-camponesa.

Erguendo a bandeira do internacionalismo proletário, apoiou as lutas da classe operária e dos povos oprimidos em outros países, visitou e trocou experiências de luta com organizações classistas e populares no Paraguai, Nicarágua, Holanda e Turquia.

Denunciou e combateu a farsa eleitoral e os partidos eleitoreiros. Ardoroso defensor da necessidade do verdadeiro partido revolucionário da classe, vanguarda do proletariado marxista-leninista-maoísta para dirigir a Revolução de Nova Democracia ininterrupta ao Socialismo, para promover transformações radicais em nossa sociedade, e construir uma nova sociedade sem a exploração do homem pelo homem.

O Companheiro Osmir Venuto foi um grande dirigente operário, um lutador de nosso povo, e será sempre lembrado pelos operários da construção, camponeses, estudantes, homens e mulheres que trabalham de sol a sol no campo e cidade em nosso país.

Rendemos nossas homenagens a este grande lutador de nossa classe e nosso povo.

Honra e Glória ao Combatente da Classe OSMIR VENUTO DA SILVA!

Dilma infiltra ABIN nos protestos do Rio ... MEPR


Não é apenas no acompanhamento de páginas e perfis na internet que a Agência Brasileira de Inteligência (ABIN) faz-se presente na repressão política contra manifestantes no Rio. Segundo matéria do jornal O Globo, dessa quinta, um casal de funcionários da Agência foi preso no último dia 18 no Leblon, participando das "depredações". O casal de geógrafos Igor Pouchain Matela e Carla Hirt foi levado a 17º DP, no bairro. Foi após o ato do dia 18 que o governo do Estado, tentado criar um clima de comoção contra o “vandalismo”, deu carta branca a si mesmo –lançando horas depois a ilegal Comissão Especial de Investigação de Atos de Vandalismo em Manifestações Públicas (CEIV), apelidada o DOI-CODI de Sérgio Cabral. Como diz o ditado, há algo de (muito) podre no Reino da Dinamarca...

Diante da notícia, a ABIN, vinculada diretamente ao Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência da República, disse “desconhecer a prisão ou autuação de servidor de seu quadro em 18 de julho ou nos dias subseqüentes na cidade do Rio”. Na mesma matéria, entretanto, o repórter Antônio Werneck aponta o nome de Igor Matela no Diário Oficial da União de 2008, sendo designado para atuar junto ao GSI, ao qual a ABIN está subordinada. Frente a evidência, a ABIN foi obrigada a lançar uma segunda nota, desmentindo a si própria, admitindo a participação de Igor entre seus quadros, dizendo que “o servidor citado integra os quadros da Agência e na data do ocorrido encontrava-se em férias”. Já a participação de Carla Hirt, supostamente pega com a “mão na massa”, é negada pela Agência.

Essa a verdadeira cara da gerente Dilma Roussef! Enquanto de boca exalta os protestos ditos “pacíficos” e fala em “pactos”, aplica todo tipo de medidas contra as massas em luta. A Força Nacional de Segurança e o Exército nunca deixaram de atuar na repressão política aos protestos –e agora surge a ABIN, diretamente a ela vinculada, tomando parte em manifestações perseguindo objetivos obscuros e certamente inconfessáveis. Essa a face monstruosa do oportunismo que gerencia o velho Estado brasileiro a serviço das classes dominantes. Como dizem palavras-de-ordem entoadas nas ruas “Dilma, Cabral: não valem um real”!.

ABIN: um filhote do regime militar

A ABIN foi criada em 1999 no governo FHC, para substituir as atribuições do antigo Serviço Nacional de Informações (SNI) do regime militar. O SNI, cujos quadros ainda na ativa foram integrado na ABIN, foi apelidado pelo general Golbery do Couto e Silva como o “monstro”, dados seus vários tentáculos infiltrados por toda a sociedade. A ABIN é simplesmente o órgão central do chamado Sistema Brasileiro de Informações, prestando assessoramento direto à Presidência da República. Em 2005 o então gerente Lula criou agências da ABIN em vários países norte-americanos, em nome de “colaborar” no combate ao narcotráfico e terrorismo –sendo na prática instrumento auxiliar dos serviços secretos norte-americanos. Até então só haviam, fora do Brasil, escritórios da agência na Argentina e no USA. Em 2013 o orçamento da ABIN é de R$ 513 milhões de reais.

Os casos de grampos telefônicos irregulares e infiltração são, obviamente, recorrentes. Em 2011 a revista Veja denunciou a prisão, pela PM de Pernambuco, de 4 agentes da ABIN infiltrados nas obras do porto de SUAPE. A ABIN, na verdade, estando subordinada ao Gabinete de Segurança Institucional, jamais saiu das mãos dos generais. Atualmente, o Gabinete está nas mãos do general José Elito. Como se vê, não é apenas por covardia que o governo do PT se opõe à punição dos criminosos do regime militar, bem como à abertura dos arquivos. Afinal, mudam os governos –mas os carrascos são os mesmos.

Aquino employing Marcosian tactics to quell dissent -- CPP ... PCF

By CPP Information Bureau

The Communist Party of the Philippines (CPP) condemned the Aquino regime and its police forces for brutally attacking demonstrators to prevent them from marching towards the Batasang Pambansa where Benigno Aquino III was set to deliver his state of the nation address at the opening of the Philippine congress.

At least 20,000 workers, peasants, students, urban poor, women and other sectors marched in the streets leading to the Batasan building in order to voice out their grievances and air their demands for jobs, higher wages, land reform, higher social spending, a stop to privatization schemes, an end to spiraling prices of oil and basic commodities and a stop to corruption under the Aquino regime.

"The CPP denounces the Aquino regime for employing Marcosian tactics of suppression against the people's democratic rights in the vain attempt to prevent them from effectively voicing out their demands," said the CPP.

"The Aquino regime carried out a series of measures to stop the demonstrations, including the denial of a 'permit' to hold a demonstration at the Batasang Pambansa, setting up police and military checkpoints in Cavite, Laguna, Batangas, Rizal, Bulacan and other nearby provinces where participants where held at bay and prevented from proceeding to Quezon City, setting up road blocks and barriers at the highway leading to the Batasang Pambansa and the deployment of at least 5,000 police personnel to block the roads and prevent marchers from advancing."

Scores of demonstrators were injured when truncheon-wielding policemen mercilessly swung at demonstrators who where trying to bypass the police barricades. At least 40 rallyists, including students, the elderly, women and workers were reported to have been hospitalized or provided emergency medical treatment.

"Aquino is acting more and more like the old dictator Marcos and all succeeding oppressive regimes in employing the full force of the police and military to prevent organizations of the toiling masses to demonstrate in the streets," pointed out the CPP.

"The CPP denounces Aquino's media officials, spinmeisters and yellow media managers for disparaging the anti-Aquino mass demonstrations by highlighting and blaming the rallies for the traffic jam (actually caused by the police roadblocks and barricades) in order to draw attention away from the fact that the people's basic right to assemble and demonstrate were being violated openly and with impunity."

"It is unfortunate that some news reporters made such a big fuss of the fact that some demonstrators threw a few water bottles and a rock or two at the police, but did not seem to mind that hundreds of truncheon-wielding policemen were swinging left and right at the bare heads of demonstrators or that demonstrators who were picked up by the police were being mandhandled and treated like criminals."

Dersim Kaypakkaya’yı anacak ... PCTML

 
Kaypakkaya-Partizan

13. Munzur Doğa ve Kültür Festivali’nin ilk günü gerçekleştirilecek “Kaypakkaya’yı Anma Yürüyüşü”ne tüm halkımız davetlidir.

O, kökü halk toprağının en derinlerinde olan bir çınar… O, halkının sömürüsüz ve eşit bir düzende yaşayabilmesi için 23 yıllık ömrünü gözünü bile kırpmadan 90 gün işkencelere göğüs geren, ser verip sır vermeyen komünist bir önder…

İbrahim Kaypakkaya…

Komünist önder İbrahim Kaypakkaya, tam 40 yıl önce 18 Mayıs 1973’te faşist Kemalist diktatörlük tarafından işkence ile katledildi. Yakalandığı Dersim’den götürüldüğü Diyarbakır zindanlarına kadar, “ser verip sır vermeyerek” destan yazan Kaypakkaya, Dersim’de anılacak.

13. Munzur Doğa ve Kültür Festivali’nin ilk günü gerçekleştirilecek “Kaypakkaya’yı Anma Yürüyüşü”ne tüm halkımız davetlidir.

Tarih: 25 Temmuz Perşembe

Saat: 18.00

Yer: Sanat Sokağı

PARTİZAN

Acuerdo Transpacífico: Plan Yanqui para ganar posiciones en el Asia Pacífico ... PERIÓDICO EL PUEBLO

 
Julio 2013. La crisis mundial imperialista desatada el 2008 no ha terminado y el imperialismo yanqui bien lo sabe. También sabe que el imperialismo ruso y el socialimperialismo chino le disputan su sitial de superpotencia hegemónica. Las pugnas interimperialistas se manifiestan con fuerza, sobretodo en lugares como Siria, pero en el resto de las semicolonias del mundo la disputa se da de varias formas.

Militarmente, la bestia imperialista yanqui continúa con su guerra de agresión en Afganistán. Ante esto, el pueblo se ha levantado desarrollando combativas acciones de resistencia y de lucha contra los yanquis, contra su invasión y el sometimiento económico y político.

Económicamente, EEUU busca abrirse nuevos mercados celebrando tratados de libre comercio con naciones pro rusas o pro chinas. El Acuerdo Transpacífico (Transpacific Partnership o TPP) es parte de la estrategia yanqui para ganar posiciones en los países del Asia Pacífico en los cuales su influencia es menor. Chile también es parte del botín y los yanquis quieren cortar su tajada en octubre de este año, en Indonesia, cuando se realice la cumbre de la APEC (Foro Económico del Asia Pacífico), pues se han puesto esa fecha para aprobar el Acuerdo Transpacífico.

Varios países que son parte de este acuerdo ya tienen Tratados de Libre Comercio (TLC) con EEUU. Estos tratados han significado un mayor saqueo de los recursos naturales, mayores facilidades para la inversión norteamericana y la mayor explotación de los trabajadores y campesinos. Por medio de este Acuerdo Transpacífico, el águila rapiña yanqui busca someter a países con los cuales no tiene TLCs, como Brunei, Malasia, Nueva Zelanda y Vietnam. Está utilizando a sus más fieles lacayos, entre ellos Chile, como intermediarios para expoliar y saquear más directamente a estas naciones.

El contenido del Acuerdo Transpacífico ha sido guardado con cautela, pero lo que sí se sabe es que su aprobación implicará una mayor alza del precio de los medicamentos y mayores limitaciones al uso de internet y las descargas gratuitas.

Los TLC entre Chile y EEUU solo traen miseria para el pueblo. Esto quedó en evidencia por ejemplo, con el último tratado (Convenio UPOV 91) que entregó el monopolio de las semillas a Monsanto. Así establece que el campesino tiene que pagar por las semillas y por el derecho a utilizarlas, aunque él mismo las reproduzca, cuando éstas han sido patentadas por capitales monopólicos. Y precisamente en Chile, quien las administra es la familia Von Baer. Por lo tanto, ¿qué esperaremos de la aprobación de este Acuerdo Transapacífico? Nada bueno para el pueblo, sin lugar a dudas.

Pero los pueblos del mundo cada vez somos más conscientes de los planes imperialistas. Nuestra labor es denunciarlos y oponernos con firmeza a ellos.

Yanquis, go home!!!

Viva la lucha antimperialista!!!

lunes, 22 de julio de 2013

O MUSEU DA REVOLUÇÃO: Um patrimônio popular nas mãos da reação ... MEPR

Em Lima, capital do Peru, dentro de um prédio da Dircote (Direção contra o Terrorismo), um dos aparatos policiais chave na luta contrarrevolucionária do velho Estado peruano, estão capturados preciosos tesouros de um valor histórico incalculável. Lá se encontra todo tipo de arte popular e revolucionária produzida pelo entusiasmo e criatividade inesgotável das massas, objetos de uma importância imensa para a memória histórica das futuras gerações. Assim como documentos da maior relevância ideológica e política que constituem nas mãos da reação, como demonstração do seu obscurantismo feudal, um autêntico Index librorum prohibitorum¹.
 
A Revolução Peruana representa o despertar da consciência das massas populares para depredar passo a passo toda a exploração e opressão próprias da velha sociedade. Porém, a revolução não tem representado só a destruição do velho, mas também e principalmente a construção de uma nova sociedade dirigida em todos seus planos pelas massas organizadas em função dos seus interesses. Uma prova do espírito principalmente construtor da revolução está neste museu, que evidencia o despertar de uma nova arte e um alto desenvolvimento ideológico e político que é guardado como um botim de guerra pelo velho Estado peruano.

O museu contém uma grande variedade de peças capturadas principalmente por órgãos policiais de inteligência em sanguinária cruzada durante a década de 1980 até o ano de 1992, ano da captura do máximo e querido líder da revolução, Abimael Guzmán, conhecido pelas massas combatentes como o Presidente Gonzalo. Este patrimônio da revolução peruana e mundial tem sobrevivido a várias tentativas de destruição por parte de alguns setores das classes dominantes, que nem sequer concebem minimamente seu valor histórico e artístico, rotulando-o de mera “propaganda terrorista”; deixando claro que para eles a suposta “neutralidade da arte” só existe dentro do âmbito da arte burguesa e semifeudal, fazendo recordar as seguintes palavras de Mariátegui: “A burguesia quer do artista uma arte que corteje e adule seu gosto medíocre. Quer, em todo caso, uma arte consagrada por seus peritos e taxadores”.

As mais de mil peças estão constituídas por belas obras de arte de conteúdo revolucionário, em boa parte elaboradas por prisioneiros de guerra, como retábulos (artesanatos originais da serra peruana), esculturas em pedra, madeira talhada, telas em óleo e coloridos tapetes. Estas obras fazem homenagens às heroicas lutas do povo peruano contra as três montanhas que sobre ele pesam (semifeudalidade, capitalismo burocrático e imperialismo) e recriam como a luz do sol sobre a água o florescimento da nova sociedade. E assim, uma autêntica arte nacional e popular se converte em uma arma do povo para sua libertação, tal como insistiu Abimael Guzmán: "Que a arte cumpra seu papel como instrumento de classe, que as massas tomem o cenário, que o artista as represente, que as massas se vejam ali; que se encene a luta cotidiana, ‘o artista e seu tempo’ não em uma frase; assim também se semeia, é parte da propaganda".
 
A esse respeito, vejamos o que uma agente da reação (Major Marco Castro da Dircote) reconhece: “A simples vista poderia admirar-se o talento e a disciplinas deles, porque Sendero² estava muito ligado ao povo e conseguiu incorporar a arte popular à guerra”.

 
Por outro lado, este verdadeiro museu contém elementos que serviriam para recriar marcos históricos de imensa transcendência. Como são as bandeiras vermelhas com inscrições de eventos do Partido Comunista do Peru (PCP), a vasta e, sobretudo rica biblioteca de Abimael Guzmán e da direção do PCP, elementos de uso pessoal do líder peruano e recordações de sua visita à China na época de Mao Tsetung, medalhas partidárias, e importantíssimos documentos, com os quais se possibilitaria uma apreensão mais direta da experiência desse processo revolucionário.


Buscam expô-lo persistindo em seu triunfalismo barato herdado de Fujimori, mas seus sonhos de vitória se veem ofuscados por esse fantasma que segue os perseguindo. Como costuma chama-lo com espanto a reação, o “museu do terror” não recebe visitas de escolas ou universidades, em palavras do Major Castro, “porque isso poderia envenenar a mente dos jovens que não tenham uma sólida formação ideológica”, ou seja, uma posição definidamente contrarrevolucionária. Para ter acesso ao museu se deve enviar uma petição escrita ao diretor da Dircorte expressando identidade, profissão e objetivo da visita.


O museu da revolução reflete as lutas do povo peruano por uma nova sociedade, e assim é o seu patrimônio. Pela sua essência deve estar a serviço das massas populares do Peru e de todos os países, e, portanto, deve ser recuperado das garras do velho Estado exigindo que se abra sem nenhuma restrição ao mundo, e, com o avanço da luta revolucionária, esteja sob seu total controle e disposição. O museu da revolução peruana é uma advertência dos largos anos que estão por vir. Os que devem estar em, e só em um frio museu, são todos os reacionários mumificados junto a sua velha sociedade, não tem outro destino.

¹Índice dos livros proibidos, lista de documentos e livros proibidos pela Igreja e as classes dominantes feudais para manter o povo na ignorância durante a Idade Média.

² Nome que deu a reação ao movimento revolucionário peruano e que predomina na opinião pública gerada por seu meios de difusão

TODO SE DIVIDE EN DOS ... MAM

DE ENGELS A BEBEL
Leí apresuradamente el segundo artículo [de Vollmar], al tiempo que hablaban constantemente dos o tres personas. De no ser así, la forma en que se representa la Revolución Francesa me habría conducido a descubrir la influencia francesa, y con ello, sin duda, también a mi Vollmar. Usted ha percibido este aspecto muy correctamente. Él es, por fin la soñada corporización de la frase sobre la “masa reaccionaria”. Por aquí, todos los partidos oficiales unidos en un hato, por allá, todos los socialistas en una columna, y la gran batalla decisiva. Victoria en toda la línea y de un golpe. En la vida real, las cosas no suceden tan sencillamente. En la vida real, como también lo señala usted, la revolución empieza de modo precisamente opuesto, juntándose la gran mayoría del pueblo y también de los partidos oficiales, contra el gobierno, que con ello queda aislado, y derrocándolo, y únicamente después que aquellos partidos que pueden sobrevivir se han destruido mutua y sucesivamente, es que tiene lugar la gran división de Vollmar, y con ello la perspectiva de nuestro mando. Si, como Vollmar, quisiésemos empezar derechamente por el acto final de la revolución nos encaminaríamos por una vía miserablemente mala.

En Francia se ha producido la escisión largamente esperada. La primitiva conjunción de Guesde y Lafargue con Malon y Brousse fue, sin duda, inevitable cuando se formó el Partido, pero Marx y yo nunca abrigamos la ilusión de que pudiese durar. La alternativa es puramente de principios: ¿la lucha ha de ser llevada a cabo como lucha de clases del proletariado o de la burguesía, o ha de permitirse que en buen estilo oportunista (o como se denomina en la traducción socialista: posibilista) ha de olvidarse el carácter de clase del movimiento y el programa cuando por este medio se presenta una oportunidad de ganar más votos, más afiliados? Malon y Brousse, al declararse a favor de la última alternativa, han sacrificado el carácter clasista, proletario, del movimiento, haciendo inevitable la separación. Tanto mejor. El desarrollo del proletariado se realiza en todas partes en medio de luchas internas, y Francia, que está formando ahora por primera vez un partido obrero, no hace excepción. En Alemania hemos superado la primera etapa de la lucha interna y nos esperan otras fases. La unidad es algo muy bueno mientras sea posible, pero hay cosas más elevadas que la unidad. Y cuando, como Marx y yo, se ha luchado toda la vida más duramente contra los seudosocialistas que contra ningún otro (porque sólo considerábamos a la burguesía como una clase, y apenas nos inmiscuíamos en conflictos con tal o cual fracción gurguesa), no puede lamentarse mucho que haya estallado la inevitable lucha.

Sobre la “masa reaccionaria”, le escribía Engels a Bernstein el 12 de junio de 1883:

“Aquí termina por cierto la frase sobre la masa reaccionaria, que como regla sólo es adecuada a la retórica (o, si no, a una situación realmente revolucionaria). Porque la ironía de la historia, trabajando de nuestra parte, reside precisamente en el hecho de que los diferentes elementos de esta masa feudal y burguesa se desgastan mutuamente, se combaten y devoran entre sí en ventaja nuestra, formando así el opuesto mismo de la masa homogénea que el Knoten imagina haber estudiado al llamarla “reaccionaria”. Por el contrario, todos esos diversos bandidos deben primero aplastarse mutuamente, desacreditarse y arruinarse por completo entre sí y prepararnos el terreno demostrando –uno tras otro- su incapacidad. Uno de los mayores errores de Lassalle fue el que olvidase por completo, en su labor de agitación, lo poco de dialéctica que había aprendido de Hegel. En esto nunca pudo ver más que un solo lado, igual que Liebknecht, pero como por ciertas razones este último vio por casualidad el lado correcto, fue después de todo superior al gran Lassalle… Y paralelamente a esto está la idea vinculada a la idea de una masa reaccionaria, de que si se echa por tierra las condiciones vigentes, debiéramos advenir al poder. Esto es un disparate. Una revolución es un lento proceso –recuérdese 1642-46 y 1789-93- y para que las condiciones puedan madurar para nosotros, y nosotros para ellas, deben llegar al poder todos los partidos intermedios y ser echados a su turno. Y entonces vendremos nosotros… y quizá también seamos nuevamente derrotados por el momento. Aunque si la cosa procede normalmente considero que esto último es apenas posible.

Londres, 28 de octubre de 1882

Mao Tsetung – Rojo y experto (31 Enero 1958) ... GMHC

 
Nota – El siguiente texto de Mao Tsetung ha sido extraído de la web www.marxists.org  La traducción al español es de Gran Marcha Hacia el Comunismo. Madrid, julio 2013.

ROJO Y EXPERTO (31 Enero 1958)

Fuente: Viva el Pensamiento Mao Tsetung, publicación de los Guardias Rojos, 1969

Rojo y experto, la política y la empresa son la unificación de dos pares de opuestos. [Nosotros] debemos criticar la actitud apolítica. [Nosotros] debemos, de un lado, oponernos a los políticos cabezas huecas y, de otro, a los hombres prácticos que confunden.

No hay duda que la policía y la economía, y la política y la tecnología, deben estar unidas. Ha sido así en el pasado y será así por siempre. Esto es lo que significa rojo y experto. En el futuro, el término “política” continuará existiendo pero en un sentido distinto. No prestar atención a la política y estar plenamente ocupado en asuntos empresariales es convertirse en un técnico o perplejo economista. Y eso es peligroso. 

El trabajo ideológico y político es la garantía para cumplir nuestro trabajo económico y tecnológico. Sirve a la base de la economía. La ideología y la política son los comandantes, el alma. Una leve relajación en nuestro trabajo ideológico y político conducirá a que descarríe nuestro trabajo económico y tecnológico.

Los trabajadores políticos deben tener conocimientos empresariales. Puede serles difícil tener muchos, pero puede que no sea bueno que tengan pocos. Deben tener algunos. Carecer de conocimiento práctico es ser seudorojo, políticamente cabezahueca. La política y la tecnología se deben combinar conjuntamente. En la agricultura, esto significa realizar experimentos; en la industria, comprender los modelos avanzados, ensayar nuevas técnicas y producir nuevos productos.

Acampamento do MST: o judiciário já se posicionou ... LCP

O MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) no dia 08 de julho, desse ano, levantaram Acampamento as margens da RO 140, km 04, trecho que liga a BR 364 ao munícipio de Cacaulândia, no Estado de Rondônia. O Acampamento com a chegada de pessoas a cada dia demonstra que há no Estado uma necessidade urgente e imperiosa de que se faça a Reforma Agrária, de forma, que o INCRA tem a responsabilidade de se preocupar e garantir que as famílias tenha terra para trabalhar.

O Acampamento está localizado em frente de duas fazendas: Quatro Cachoeiras e Nova Vida, sendo que o proprietário dessa última: Sr. João Arantes Neto já circula no local acompanhado pela polícia, inclusive, fazendo rasante de avião sobre o acampamento.

O que assombra as famílias é o que o Judiciário é lento para decidir as ações judiciais de retomadas e emissões na posse pelo INCRA de terras griladas ou irregulares que pertencem a União, mas, é extremamente eficiente para julgar reintegrações de posse em desfavor dos sem-terras, pois, o proprietário da Fazenda Nova Vida, ingressou com pedido de interdito proibitório no dia 09/07/2013 e no dia 10/07/2013, antes das 11 horas, a liminar já havia sido concedida, numa destreza assombrosa que nos faz questionar: “A quem a justiça serve?”

O Juiz de Direito EDILSON NEUHAS da Comarca de Ariquemes nem se preocupou em visitar in loco ou mesmo realizar audiência de justificação, preocupou-se mais em garantir a propriedade em detrimento da dignidade humana de pais e mães de famílias que acampados esperam a famigerada Reforma Agrária.

De fato as famílias sem terra ainda não tem na pauta de luta a FAZENDA NOVA VIDA e a FAZENDA QUATRO CACHOEIRA, mas o interdito proibitório revelou informações importantes, onde mostra uma imensa área de terra concentrada nas mãos de apenas uma pessoa (JOÂO ARANTE NETO). A fazenda Agropecuária Nova Vida LTDA possui 14.471,7219, esta área se for usada pela agricultura camponesa, seria suficiente para assentar 1.205 famílias, garantindo de 12 hectares de terra para cada família, área suficiente para produzir milhares de alimentos e garantir em media 4.823 emprego de forma direta.

Sem essas fazendas estarem na pauta o O MST já responde processo por isso, antes mesmo de fazer qualquer ocupação de área, diante disso, coloca como sugestão para o Estado Brasileiro que devido o tamanho das áreas e sua ótima localização, essas deveriam estar nas mãos das famílias que necessitam de terra para viver e produzir alimentos diversificados favorecendo todos os município da região.

O Judiciário já mostrou de que lado se encontra, o fazendeiro já instalou duas guaritas com seguranças em frente ao Acampamento, sendo que esses ficam de forma ostensiva intimidando os acampados e a sociedade? De que lado ficará?

É necessário compreender que a Fazenda Nova Vida muito conhecida na região possui histórico de violência contra os camponeses, de grilagens de terra e que só produz para o agronegócio; do outro lado, estão famílias que buscam a permanência no campo como forma de criar suas famílias com dignidade e produzir para alimentar a si e a região.

O acampamento permanece e se fortalece, todos os sem-terras são bem-vindos, vamos pautar o INCRA para que faça o seu trabalho de assentar famílias no campo para do campo viverem.

ABAJO LOS ATAQUES FASCISTAS CONTRA LA PRENSA DEMOCRÁTICA Y POPULAR ... PERIÓDICO EL PUEBLO

20.07.2013

La lucha de clases en Brasil avanza como parte de la lucha de los pobres y oprimidos del mundo. Nuevas generaciones se suman a la protesta, más jóvenes son educados en la lucha contra el viejo Estado y su podrido gerenciamiento Dilma-FMI.

La prensa reaccionaria como Globo es blindada por la gran burguesía y los terratenientes, pero está impotente, no puede imponer su programa a las masas en lucha. El viejo estado no puede crear opinión pública favorable a sus políticas imperialistas. La demagogia ya no le basta, ha agotado sus cartas, por lo que Dilma viene intensificando los ataques de la Policía Militar a reprimir a las masas y a la prensa popular.

En estas arremetidas fascistas rabiosas, el reportero del periódico A Nova Democracia, Patrick Granja, fue herido por explosivos lanzados por la Policía Militar, cuando junto a otros periodistas democráticos registraba la brutalidad de la represión contra las protestas de las masas brasileñas.

Desde el periódico El Pueblo, manifestamos nuestra solidaridad con el periodista Patrick Granja, con el periódico A Nova Democracia y con las masas movilizadas del Brasil. Así mismo manifestamos nuestro repudio contra el viejo estado burgués-terrateniente de Dilma-FMI y contra el oportunismo.

A continuación publicamos la nota de denuncia de A Nova Democracia


Nota de repudio a la agresión contra Patrick Granja, periodista de A Nova Democracia

El periódico A Nova Democracia repudia vehementemente la cobarde agresión policial sufrida por nuestro periodista Patrick Granja, el día 11 de julio, hacia las diez de la noche, en las proximidades del Palacio Guanábara, barrio de Laranjeiras, zona sur de Río de Janeiro.

Patrick se encontraba con un grupo de periodistas que cubrían los combates entre manifestantes y la policía. En determinado momento, habiendo sido identificados, los periodistas fueron atacados por la policía con bombas de efecto mortal. Dos explosionaron en contacto con las piernas de Patrick, que quedó herido gravemente en la pantorrilla izquierda, necesitando de cuidados médicos.

Anteriormente, en la protesta del día 20 de junio, cuando manifestantes intentaron tomar la Alerj, Patrick, también ejerciendo su trabajo de reportero, fue alcanzado por un explosivo del mismo tipo, quedando herido en la rodilla a pesar de los pantalones que vestía.

Ésa es la regla de la acción policial contra las manifestaciones que han sacudido al Brasil en las últimas semanas. El salvajismo de las tropas asesinas de pobres solamente se contiene porque (todavía) están imposibilitadas de usar las armas de su preferencia, las que portan en los operativos en las favelas y barrios pobres y que no dejan solo heridos.

Esa policía vandálica no respeta ni hospitales ni edificios residenciales en sus ataques ciegos de odio y brutalidad contra los manifestantes que ofrecen resistencia con lo que encuentran en la calle. Esa policía salvaje no tolera que la prensa popular y democrática registre sus actos, porque sabe que nuestras imágenes desmentirán el monopolio de los medios de comunicación, cómplice de los crímenes del Estado.

Patrick está bien y se recupera en casa. En la redacción, la indignación es enorme. Faltan medios para exteriorizar, publicar, divulgar todo lo que sentimos. Continuaremos cubriendo las manifestaciones con el mismo sentido independiente. Continuaremos denunciando la brutalidad policial. Continuaremos divulgando la autodefensa de las masas. Continuaremos del lado del pueblo, en fin.

No exigimos ninguna retractación del Sr. Sergio Cabral Filho o de la policía que él comanda. Consideramos nuestros heridos como víctimas de la guerra que el viejo Estado declaró contra el pueblo. Nos sumamos a los demás heridos en las manifestaciones y familiares de los muertos de la Maré e otras favelas de Río de Janeiro, a los vendedores ambulantes impedidos de trabajar y demás sectores de la sociedad perseguidos por el fascismo de Dilma/Cabral/Paes. Nada de lo que ellos dicen será capaz de retratar los daños sufridos por el pueblo de Río de Janeiro.

Agradecemos la atención y pedimos la divulgación de esta nota.
Río de Janeiro, 12 de julio de 2013
José Ricardo Prieto
Director General
A Nova Democracia


Testimonio de Patrick Granja

Ayer por la noche, salí a trabajar en la cobertura de las manifestaciones que ocurrieron en el centro de Río y frente al Palacio Guanabara. Después de la cobertura de las protestas anteriores, llegamos a la conclusión de que necesitábamos destacar nuestra identidad visual, con camisas con el logo del periódico y la palabra “prensa”, junto a cascos, mascarillas y gafas. Yo, particularmente, compré un chaleco para cargar la parafernalia de la cámara (baterías, tarjetas, iluminador, etc.).

En todas las protestas que ocurrieron desde el día 8 de junio, yo solo me había herido en la rodilla una vez, en la Alerj. Pensé: “ahora, mejor identificado, estaré más protegido todavía, o mejor, menos desprotegido”.

Después de todos los enfrentamientos del día 11 de julio, en el centro y en Laranjeiras, las cosas ya estaban más calmadas en frente al Palacio Guanabara. Cerca de 300 personas permanecían en el local, pero manteniendo la calle Pinheiro Machado libre al tránsito.

Repentinamente, la PM atacó a los manifestantes con un camión que dispara fuertísimos chorros de agua. Yo y un grupo de cerca de 10 periodistas, cinematógrafos y fotógrafos permanecimos apostados entre los manifestantes y los de la PM, registrando el enfrentamiento que continuó por la calle Paissandu. De repente, una bomba fue lanzada contra nosotros que levantamos las manos y gritamos repetidamente “¡prensa, prensa!”. A pesar de ello, otras cuatro granadas de efecto mortal fueron lanzadas. Dos de ellas me acertaron en la pierna.

Continué corriendo por la calle Paissandu con otros profesionales también heridos. Una de las bombas hizo un hueco de un centímetro de profundidad e cuatro centímetros de diámetro en mi pantorrilla de la pierna izquierda. Fue atendido por los socorristas voluntarios que, en mi opinión, ahora, más que nunca, son grandes seres humanos. Siempre que los veo, recuerdo la película Diarios de Motocicleta.

Fui a cada grupo de periodistas, incluyendo a los que trabajan para el monopolio, me identifiqué como profesional y les mostré las heridas. Pero no hubo repercusión. Al fin de cuentas, gané ocho puntos y perdí gran cantidad de tejido (carne misma). Una parte de mi pierna quedó ligeramente deformada. Ahora queda la pregunta: ¿quién lanzó la bomba? La responsable es la policía que, al contrario de lo que muchos dicen, está muy bien preparada. Preparada para reprimir, ser truculenta y no tener una gota de humanidad. Preparada para no respetar a nadie y promover la violencia.

Sólo no estoy más disgustado con todo esto porque desde 2008 acompaño la violencia policial en las favelas de Río y sé que, la verdad, mi herida es sólo un arañazo. Lo que hace la policía en las manifestaciones e sólo una muestra de la política genocida aplicada en las favelas por las tropas de represión al servicio de las innumerables bandas que administraron este podrido Estado.

Por fin, llegué a casa, miré el Jornal de la Globo, que por cierto no se refirió para nada sobre las manifestaciones, a no ser para hablar de los actos higienizados, con trayectos combinados con la policía y oportunistas de las centrales sindicales y sindicatos de capa blanca, que también se utilizaron como matones para espantar a los manifestantes independientes. Conclusión: Estado, policía, centrales amarillas, monopolio de la prensa y empresarios son parte de un mismo engranaje, podrido, quebrado y acorralado, sin otra opción que la de reprimir.

Liberation International, April - June 2013 ... PCF

NDFP celebrates victories on 40th Anniversary
 
With reports from Isah Antonio and Ang Bayan

Philippine revolutionaries and various support groups across the globe extended celebratory greetings to the National Democratic Front of the Philippines for its 40th Founding Anniversary on 24 April 2013. The milestone anniversary was an occasion to recall the achievements of the NDFP in uniting the revolutionary forces in the country fighting against US imperialism, feudalism and bureaucrat capitalism.

Other stories:
May 2013 mid-term elections: Aquino clique tightens grip on reactionary state
Maybellin, 2 years old: Child victim of US-Aquino regime
NDFP belies UN allegations of NPA child soldiers
Victories of People's War in Cagayan Valley
Detained NDFP Consultants comment on resumption of peace talks
International anti-G8 forum held in Belfast
July declared as Solidarity Month for People's War in India

jueves, 18 de julio de 2013

LOS INTELECTUALES Y LA REVOLUCIÓN .... PCE - CR

¡Proletarios de todos los países, uníos!
“Los intelectuales revolucionarios debemos trabajar por llevar la ciencia, la filosofía materialista y la cultura democrática y proletaria hacia las grandes masas populares” PCE
En el seno del movimiento comunista internacional e incluso entre sectores democráticos del pueblo, se viene librando una lucha ideológica en torno al papel que deben cumplir los intelectuales en el proceso de organizar la revolución, en el proceso de las grandes transformaciones sociales.
Al respecto escribimos este artículo para contribuir en esta lucha en la defensa de la posición marxista sobre los intelectuales y en contra de las posiciones burguesas y revisionistas.
A lo largo de la historia, los intelectuales se han ubicado en dos orillas opuestas: una mayoría se ha puesto del lado de las clases dominantes reaccionarias sirviendo como defensores teóricos de la vieja sociedad, y una minoría se ha levantado contra el viejo régimen uniéndose a las filas revolucionarias llegando a dirigirlas victoriosamente en distintas épocas y escenarios.
Así por ejemplo tenemos en la Revolución Francesa de 1789 a Montesquieu, Robespierre, Marat y algunas centenas más, pero el grueso de los intelectuales franceses de entonces apoyaron al Rey y las viejas estructuras sociales; en la Revolución Rusa están Lenin, Stalin, Sverdlov, Jorge Dimitrov, y algunas centenas más pero igualmente la mayoría de los intelectuales de aquellos años estuvieron por la defensa de la vieja democracia burguesa e incluso de las viejas relaciones sociales zaristas; y así sucedió en la revolución China, sucede en el curso de la Guerra Popular en el Perú y en todos los lugares.
Comenzamos aclarando esto porque hay que estar conscientes que en el proceso de toda revolución –y también de toda reacción- los intelectuales cumplen un papel fundamental, pero en el caso del MCI necesitamos no cualquier tipo de intelectuales sino intelectuales con conciencia proletaria, comprometidos con la clase y en el caso de que sean intelectuales pertenecientes a otras clases del pueblo como la pequeña-burguesía y la burguesía media, deben estar dispuestos a aceptar la dirección del proletariado y su Partido, caso contrario no sirven a la revolución y al contrario se convierten en obstáculos para el desarrollo de la misma. Y además, debemos estar conscientes que en todo proceso revolucionario solo una minoría de la intelectualidad se ubica en las filas revolucionarias mientras que la mayoría defiende el viejo régimen social, pero que pese a ser una minoría de intelectuales revolucionarios y democráticos pueden y deben incidir en los obreros y campesinos para levantarlos contra el imperialismo y la reacción. 
Los comunistas valoramos en sumo grado el papel que pueden y deben cumplir los intelectuales en el proceso de la revolución, es más nosotros mismos somos intelectuales, la diferencia con los burgueses y revisionistas en general, es que los comunistas partimos de la ideología del proletariado, del marxismo-leninismo-maoísmo -como guía principal-, a la vez recogemos los aportes democráticos que a lo largo de los diferentes procesos de resistencia y liberación en el curso de milenios nos han dejado los hombres y mujeres democráticos, científicos y luchadores, y porque aplicamos estos conocimientos principalmente para la transformación social.
Los comunistas debemos luchar por incidir de mejor forma en la intelectualidad progresista, darles herramientas ideológicas para que se vengan hacia el proletariado, demostrarles solvencia teórica para que vean que los comunistas tenemos sólidas propuestas y lo que planteamos está respaldado científicamente. Más aún debemos luchar por construir nuevos intelectuales en el seno del movimiento obrero y campesino, para tener intelectuales revolucionarios con mayor firmeza de clase.
Hay un punto que los comunistas y revolucionarios no debemos olvidar y tiene que ver con la cultura. La cultura, es decir el acumulado espiritual y material de todo pueblo y sociedad, debe ser también utilizado en la lucha de clases, partiendo lógicamente de los elementos progresistas y democráticos existentes en toda cultura para convertirlos en puntos de apoyo y fusionarlos con la cultura proletaria, para que aparezcan como un todo único ante las masas. Ahí está el ejemplo de la GP del Perú: los rituales indígenas y campesinos se cumplían en medio del canto alegre y esperanzador de la Internacional.
Los comunistas y revolucionarios, como hombres y mujeres de ciencia, como intelectuales que somos, debemos luchar por proletarizarnos cada día. ¿Qué significa esto? Significa asumir en la teoría y en la práctica la ideología proletaria, pero siempre de manera objetiva y aplicando lo más elevado del marxismo “el análisis concreto de la realidad concreta”.  Proletarizarse significa en primer lugar estar del lado del pueblo, como nos dijera el presidente Gonzalo que para ser un dirigente revolucionario lo primero que había que hacer es tener posición de clase junto al pueblo, ver sus problemas, conocerlo de cerca, ir hacia las masas para ver como trabajan, como viven, como sufren y que piensan. Proletarizarse significa en segundo lugar, estudiar a fondo y de manera permanente el marxismo-leninismo-maoísmo, pues si no tenemos claro la brújula y mapa que significan el mlm en medio de la gran tormenta de la lucha de clases, nos perderemos y/o no llegaremos al puerto de la revolución. En tercer lugar significa organizar la vida diaria en función del proletariado y el pueblo, del Partido y la Revolución…esto no quiere decir que no sirvan los proyectos personales como profesionalizarse, trabajar, hacer cultura, etc., sino que los proyectos personales deben estar íntimamente ligados al proyecto partidario, servirle de una u otra forma y no obstaculizarle. Proletarizarse significa en cuarto lugar aprender a valorar el acumulado histórico de la humanidad trabajadora y de las luchas del pueblo a lo largo de milenios, no ser sectarios, eso si siempre el proletariado será la estrella polar. Y en quinto y último lugar: proletarizarse tiene que ver sobretodo con el pensamiento, la práctica social y la actitud, y no con cuestiones secundarias y accesorias como la vestimenta, el transporte, la música, etc., y que mal entendidas dan lugar a izquierdismos y derechismos, como por ejemplo, los troskistas en Perú le criticaban a Gonzalo –en los años 70- de que ande en la universidad con terno y corbata, siempre elegante, a lo que Gonzalo les contestaba que ser un intelectual revolucionario no se mide por si se anda con un cinturón de cuero o una soga, que lo que determina si un intelectual es revolucionario tiene que ver con el hecho de si asume una posición teórica y práctica junto al pueblo.
Profesores, médicos, abogados, economistas, arquitectos, ingenieros, músicos, pintores, escritores, periodistas, diseñadores, etc., pueden y deben contribuir con el proceso de la revolución y el proletariado; particularmente los comunistas debemos aprender a ganarnos su confianza, a saber acoger sus aportes profesionales, económicos y personales con el Partido, darles alimento ideológico y saberles incorporar en distintos grados y niveles con el trabajo revolucionario, siempre al servicio de obreros y campesinos y de preparar e iniciar la Guerra Popular. Los intelectuales revolucionarios debemos trabajar por llevar la ciencia, la filosofía materialista y la cultura democrática y proletaria hacia las grandes masas populares.
Los comunistas hemos trabajado, trabajamos y trabajaremos por forjar una sólida corriente democrática y científica entre los intelectuales, por jalonar a la intelectualidad progresista hacia las posiciones del proletariado  y porque los comunistas estemos entre los más grandes intelectuales de cada país, como hombres y mujeres pensantes y operantes, comprometidos en cuerpo y alma con la revolución, con un elevado nivel cultural, con carisma y sencillez, y que así seamos dignos representantes del proletariado, grandiosa clase social encargada de derrumbar al imperialismo y llevar a la humanidad hacia el Dorado Comunismo.
COMITÉ DE RECONSTRUCCIÓN
PARTIDO COMUNISTA DEL ECUADOR
16/07/2013

ENTREVISTA AL PRESIDENTE GONZALO .....



INTRODUCCIÓN
 discurso

A mediados de la década de 1960, en medio de la lucha entre marxistas y revisionistas, comenzó la etapa de reconstitución del Partido Comunista del Perú. En 1980 emprendieron la Guerra Popular en la perspectiva de la Revolución de Nueva Democracia en su país y sirviendo a la Revolución Proletaria Mundial; en medio de la aguda lucha de clases en el Perú, se fue formando el Partido Comunista de nuevo tipo y una nueva hornada de militantes comunistas que hacen su aporte al definir al maoísmo como la tercera, nueva y superior etapa del marxismo. Entre estos destacados comunistas se encuentra el Presidente Gonzalo –Abimael Guzmán Reinoso- quien durante más de 30 años es el Jefe del PCP y de la Revolución peruana y el más grande marxista-leninista-maoísta viviente sobre la faz de la Tierra.

Mientras en los años 80, la gran mayoría de Partidos Comunistas abandonaban el marxismo-leninismo-Pensamiento Mao Tse Tung, se entregaban al revisionismo de Enver Hoxha y se dedicaron al parlamentarismo, hubo un Partido Comunista en América Latina, y otros en Europa y Asia, que resistieron la ofensiva revisionista y burguesa y continuaron en el camino de la toma del poder, en el camino de levantar las banderas del socialismo y de la lucha armada.
El imperialismo y los reaccionarios han pretendido destruir estos procesos aplicando genocidios, acuerdos de paz, elecciones, y junto a todas estas, las más burdas mentiras y calumnias.

Es así que después de la detención del Presidente Gonzalo, se lo quiere acusar de ser el autor de supuestas “cartas de paz”, y ahora una seudo “auto-biografía”, para quebrar la moral de los comunistas y revolucionarios del Perú y el mundo. Hasta el momento se ha comprobado que las cartas fueron echas por agentes de la CIA y del SIN, bajo la asesoría de Montesinos. Gonzalo permanece totalmente incomunicado con el medio exterior, en una cárcel de máxima seguridad, condenado a cadena perpetua, y el último discurso público que se le conoce es el dado el 12 de septiembre de 1992 en el que llama a continuar la Guerra Popular y resistir. Mientras no se pruebe lo contrario, no se puede poner en duda la calidad de revolucionario de Abimael Guzmán. Mientras tanto la Guerra Popular avanza victoriosa en Perú, la India y Filipinas; y en otros países del mundo los comunistas marxista-leninista-maoístas reorganizan los Partidos Comunistas y se preparan para dar inicio a la Guerra Popular en sus respectivos países.

Reproducimos a continuación la entrevista realizada al Presidente Gonzalo en 1988 por el Diario, que por sí misma nos demuestra el nivel de este destacado comunista; esta entrevista, pese a los 22 años transcurridos desde que fue realizada, tiene plena vigencia en sus contenidos fundamentales.

 Finalmente, nos sumamos al pedido de los Partidos Comunistas y organizaciones revolucionarias de todo el mundo, de que se le permita al Presidente Gonzalo pronunciarse públicamente, en vivo y en directo, ante la prensa nacional e internacional.

¡Imponer el Maoísmo como único mando y guía de la Nueva Gran Ola de la Revolución Proletaria Mundial!


INDICE

OBJETIVOS

I. CUESTIONES
DE IDEOLOGIA

EL PARTIDO

III. GUERRA POPULAR

IV. SITUACION POLITICA NACIONAL

V. POLITICA INTERNACIONAL

OTROS PUNTOS
EL DIARIO: Bien. ¿Por qué el Presidente Gonzalo se anima a concretar esta entrevista, por qué se decide a hablar después de un prolongado silencio, por qué escogió a El Diario para lograr esta entrevista?

PRESIDENTE GONZALO: Quisiéramos decirles que el Partido Comunista del Perú, que dirige la guerra popular hace ya más de ocho años, se ha venido expresando a través de diferentes documentos que son de conocimiento público. Hemos considerado siempre que era mucho más importante el pronunciamiento del propio Partido para que así quede nítido y claro que es el PCP el que se ha atrevido a iniciar la guerra popular, a dirigirla y a llevarla adelante.
En cuanto a por qué hablamos en esta ocasión personalmente en una entrevista como ésta, que es la primera vez que tenemos el gusto de dar y precisamente a ustedes, tiene que ver con el Congreso. Nuestro Partido ha cumplido una tarea histórica pendiente: el concretar su Congreso. Durante décadas hemos bregado por conseguirlo pero sólo ha sido la guerra popular la que nos ha dado las condiciones para plasmarlo; así nos decimos, el Primer Congreso es hijo de dos grandes padres: del Partido y de la Guerra Popular. Este Congreso marca un hito, como dicen los documentos oficiales, un hito de victoria, pues, en él nuestro Partido ha hecho un balance del largo camino recorrido; ha establecido su base de unidad partidaria, en sus tres elementos: la ideología, esto es, el marxismo-leninismo-maoísmo, pensamiento Gonzalo, el programa y la línea política general; y, además, también este Congreso ha establecido sólidas bases para marchar a la conquista del Poder en perspectiva. El Congreso, pues, es una gran victoria y es ésta una principal razón por la cual damos esta entrevista. También tiene que ver la situación que vive nuestro país, la profunda crisis; tiene que ver con el desarrollo cada vez más creciente y poderoso de la lucha de clases de las masas; y, con la situación internacional, con cómo la revolución en el mundo es la tendencia principal.

En cuanto a por qué damos esta entrevista a El Diario; una simple y sencilla razón: porque es una trinchera de combate y hoy la única tribuna que realmente sirve al pueblo. Creemos que si bien hubiéramos podido entrevistarnos con otros, incluso extranjeros, más conveniente y acorde con los principios es entrevistarnos precisamente con un periódico como El Diario que realmente brega todos los días en condiciones difíciles para servir al pueblo, a la revolución. Esa es la razón.

EL DIARIO: Presidente Gonzalo, ¿Ud. ha sopesado la implicancia que puede tener esta entrevista? Yo le hago una pregunta, ¿no corre usted ningún riesgo al hablar públicamente en esta oportunidad?

PRESIDENTE GONZALO: Los comunistas siéndolo no tenemos miedo a nada; más, el Partido nos ha forjado en retar a la muerte y llevar la vida en la punta de los dedos para entregarla en el momento que la revolución nos lo demande. Entendemos que esta entrevista más bien tiene importancia, trascendencia: sirve a nuestro Partido, sirve a la revolución, sirve a nuestro pueblo, sirve a nuestra clase y sirve también, por qué no decirlo, al proletariado internacional y a los pueblos del mundo, a la revolución mundial. Cualquier riesgo así no es nada, máxime -reitero- si estamos formados como el Partido nos ha hecho.



I. CUESTIONES DE IDEOLOGIA

EL DIARIO: Presidente, ahora hablemos de uno de los sustentos ideológicos del PCP, el maoísmo. ¿Por qué considera que el maoísmo es la tercera etapa del marxismo?

PRESIDENTE GONZALO: Este es un punto de vista vital y de inmensa trascendencia. Para nosotros, el marxismo es un proceso de desarrollo y este grandioso proceso nos ha dado una nueva, tercera y superior etapa. ¿Por qué decimos que estamos frente a una nueva, tercera y superior etapa, que es el maoísmo? Decimos esto porque viendo las tres partes integrantes del marxismo es palmariamente evidente que el Presidente Mao Tsetung ha desarrollado cada una de estas tres partes. Así, simplemente para enumerar: en la filosofía marxista nadie puede negar su grandioso desarrollo en la dialéctica, centralmente en la ley de la contradicción estableciendo que es la única ley fundamental; si nos planteáramos el problema de la economía política, podemos decir que en este campo basta destacar dos cosas: una, para nosotros de importancia inmediata y concreta, el capitalismo burocrático, y, dos, el desarrollo de la economía política del socialismo, pues, en síntesis, podríamos decir que es él quien ha realmente establecido y desarrollado la economía política del socialismo; en cuanto al socialismo científico bastaría con destacar la guerra popular, pues, es con el Presidente Mao Tsetung que el proletariado internacional logra una teoría militar cabal, desarrollada y nos da así la teoría militar de la clase, del proletariado, con aplicación en todas partes. Creemos que estas tres cuestiones nos demuestran que hay un desarrollo de carácter universal. Visto el problema de esta manera, entonces estamos frente a una nueva etapa y la llamamos tercera porque el marxismo tiene dos etapas precedentes: la de Marx y la de Lenin, de ahí que hablemos de marxismo-leninismo. En lo pertinente a superior: en el maoísmo, la ideología del proletariado universal logra el más alto desarrollo adquirido hasta hoy, su más alta cumbre; pero en el entendimiento de que el marxismo es una -disculpen la reiteración- unidad dialéctica que da grandes saltos y esos grandes saltos son los que generan etapas. Así, para nosotros, lo que existe en el mundo hoy es marxismo-leninismo-maoísmo y principalmente maoísmo. Consideramos que en la actualidad ser marxistas, ser comunistas, nos demanda necesariamente ser marxista-leninista-maoístas y principalmente maoístas; de otra manera no podríamos ser comunistas verdaderos.


La entrevista completa la pueden encontrar en la parte izquierda del blog o en la siguiente dirección web: http://www.mediafire.com/view/?jc4q80vz2m5jarb

El Banco Mundial socio del gobierno “revolucionario” de Evo Morales .... ANÀLISIS Y OPINIÒN


El presidente del Banco Mundial, Jim Yong Kim (izq.) junto a Evo Morales, en Cliza, el pasado 6 de julio

Pedro Jankaquipa

17/07/2013
El Banco Mundial consiguió con Evo Morales lo que no pudo conseguir con Gonzalo Sánchez de Lozada, intervenir en el país a través de sus actividades financieras en el marco del sistema imperialista sin ninguna oposición, el mandatario indígena se da el lujo de hacer que sus “bases sindicales” griten vivas al presidente del Banco Mundial.

Publicamos esta nota de Pedro Jankaquipa referido al encuentro de Evo Morales junto a sus “organizaciones sociales” con el presidente del Banco Mundial Jim Yong Kim, en la localidad de Cliza en Cochabamba.

Análisis y Opinión

El Banco Mundial socio del gobierno “revolucionario” de Evo Morales

Pedro Jankaquipa

El Banco Mundial (BM) es un organismo financiero internacional cuyos fondos provienen de 40 países donantes, es decir los principales países imperialistas y caracterizado por su estricta disciplina financiera, que tiene como objetivo central la de realizar préstamos financieros a los países en desarrollo, principalmente de Asia, África y América Latina y hoy también a países europeos como España, Portugal, Grecia, Islandia, etc., debido a la crisis económica y financiera que vive el sistema capitalista mundial.

Como es de suponer y como señalan muy bien nuestros pueblos “nadie da puntada sin hilo” para referirse que el accionar de algo o alguien siempre está guiado por un interés y así es. Cuando revisamos la historia encontramos que los distintos organismos financieros internacionales como el Fondo Monetario Internacional, el Banco Mundial, el Banco Interamericano de Desarrollo, entre otros, han intervenido directamente en las políticas económicas implementadas en nuestros países sea a través de los “memorándums de entendimiento” o mediante la implementación de políticas como la “modernización estatal” para hacer a los Estados más “eficientes” y “productivos” ayudándoles a una mejor “gestión” al servicio de los intereses imperialistas y de un sistema basado en la explotación del hombre por el hombre.
Obviamente estos millonarios préstamos ni son gratis, ni son libres de intereses, ni nada por el estilo; van a incrementar la deuda externa que finalmente y recae en los hombros del pueblo que es quien la paga, pues los ingresos del presupuesto nacional se sostienen en una economía basada  en un 80% de la recaudación de impuestos indirectos que cancela la población al comprar cualquier artículo o mercancía y de pocos impuestos directos que no le tocan ni el pelo a las ingentes ganancias multimillonarias de las transnacionales que operan en Bolivia.

“No damos recetas (…) queremos que nos vean como un socio, que no sólo viene a compartir conocimiento, sino a aprender cómo Bolivia logra 800 alianzas rurales que benefician a miles de personas”, dijo Kim en Cliza.

Así, el Banco Mundial otrora enemigo de los pueblos se convirtió de la noche a la mañana en una institución que “ayuda” a los pueblos a salir de la pobreza,  es decir en “socio y no patrón” como a Evo le gusta llamar a la “nueva relación económica” de Bolivia con las transnacionales y el imperialismo. En palabras de Evo Morales el Banco Mundial “ya no chantajea ni condiciona” sino que “apoya nuestras políticas y programas”. No es un invento nuestro, son palabras vertidas por Evo Morales  el 6 de julio de 2013 al firmar el Memorándum de entendimiento en nombre del Estado Plurinacional de Bolivia con el Banco Mundial por un préstamo que permitirá acceder a $US 150 millones de dólares para implementar el Programa de Alianzas Rurales Fase II.

Ese día Evo señaló también que el Banco Mundial se le acercó para trabajar conjuntamente y apoyar la economía nacional casi inmediatamente después de otra medida “revolucionaria”, y se refiere a la “nacionalización de los hidrocarburos” de octubre de 2006. ¿Cambió su carácter el Banco Mundial? No, simplemente se adapta a los “nuevos tiempos”. En tanto no esté en riesgo la propiedad privada de los grandes burgueses y de los terratenientes, ningún problema, el apoyo del BM continúa y continuará.

Sin embargo, Evo Morales consecuente y coherente con su demagogia y discurso antiimperialista de costumbre, el 2011, en su presentación en la III Cumbre Iberoamericana de Jefes de Estado en Paraguay, refiriéndose a la crisis económica sudamericana dijo que “El Banco Mundial y el Fondo Monetario Internacional son responsables, algún día tendrán que resarcir los daños que causaron implementando las políticas del consenso de Washington, políticas como el TLC (Tratado de Libre Comercio), el ALCA (Acuerdo de Libre Comercio de las Américas) que causaron problemas en la economía de la región” ¿Evo hizo esta declaración el 2011? Sí, luego de haber entrado en negociaciones con el Banco Mundial (desde octubre 2006) e implementar la política asistencialista de “bonos”, política  surgida del Banco Mundial pues ha financiado el bono Juana Azurduy de Padilla. Esta política de bonos no es nueva, es una continuidad de lo iniciado por su “archienemigo” Gonzalo Sánchez de Lozada, quien también le dejó la “participación popular”.

¿Entonces, es una declaración sincera y antiimperialista la que hizo Evo Morales en la III Cumbre Iberoamericana? No. Tan claro como el agua  se muestra el accionar del “presidente indígena”: de un lado negocia bajo cuerda con el imperialismo norteamericano o europeo y por otro lado busca victimizarse y presentarse como vanguardia antiimperialista en el escenario político regional. Sin embargo no tiene reparos para echarse un bailecito hasta el cansancio en Cliza (Cochabamba) con Jim Yong Kim, presidente del Banco Mundial junto a sus organizaciones cooptadas y corporativizadas como las Bartolinas quienes en un momento de euforia colectiva llegaron a gritar ¡Viva el presidente del Banco Mundial!. Increíble pero cierto.
Kim bailando en Cliza con las Bartolinas
Kim bailando en Cliza con las Bartolinas
Que estamos en un “proceso de cambio” nadie debería dudar, son tiempos de mayor demagogia y de sometimiento más sutil al imperialismo logrando algo que ni siquiera el neoliberalismo pudo alcanzar: el engaño y adormecimiento de las masas populares.

Una muestra de lo que se “cocina” en Palacio Quemado y en la Asamblea Legislativa es el proyecto de ley de “pausa por cinco años en el control de la función económica social” en las grandes extensiones de tierras (latifundios) no trabajadas e improductivas en claro servicio a los intereses de los terratenientes que no vieron afectados en ningún momento sus propiedades pero eso será tema de análisis en otro artículo.